Aqui não é o espaço para tratar do tema e nem de emergência médica. Mas eu vou contar aos meus colegas sobre a minha tragédia pessoal. Em novembro de 2023, a Bromélia, minha filha canina que pesa 40 kg, pegou um impulso e simplesmente passou por cima de mim, para me defender de uma visitante que chegara no portão da casa.. Foi uma tragédia doméstica de grandes proporções, porque tive fraturas importantes no ombro direito. Apesar disso. o médico decidiu que eu deveria me curar com antiflamatórios, analgésicos e tipoia. Seis semanas depois, ainda sentindo fortes dores, tropecei em uma barra de ferro no chão e caí novamente. Dessa vez a fratura foi no ombro esquerdo e o atendimento foi realizado pelo mesmo médico especializado em ombros e quadris. Impossibilitada de me mover para deitar ou sair da cama, minha família alugou uma cadeira elétrica, onde eu apertava um botão para ficar mais ou menos sentada ou deitada na mesma posição. Ali permaneci por mais 60 dias, totalmente dependente de uma cuidadora, que me banhava, vestia, alimentava. Fui melhorando, seguindo as orientações médicas. Depois fui encaminhada para a clínica de fisioterapia. Lá havia gente mais ou tão detonada quanto eu, e umas meninas bonitas, jovens, saudáveis que nos orientavam quanto aos exercícios. Depois de dezenas de sessões com poucos resultados, parei. Resolvi viajar, trabalhar na medida do possível, dirigir, embora o diagnóstico médico tenha sido de que a recuperação não seria total. Enfim, decidi tomar conta da minha vida a partir de 2025. Matriculei-me na academia de musculação e no pilates, que havia abandonado desde o início da pandemia em 2021.Gostei dos professores e da turma de 12 alunos do pilates. A comunicação é boa, o ambiente é saudável e até poético. Mas neste fim de semana, a fratura mais severa voltou a doer, comprometendo toda a coluna cervical, ombros e meio das costas. Analisando a situação com minha filha, lembrei que dois dias antes retirei o saco de 15 kg de ração do carro e o guardei no armário, além de curtir a bisnetinha de 11 kg pulando nos meus braços, Pronto! Agora lascou tudo. A dor é muito forte, do tipo dor de fratura. Deus queira que não seja, Fato é que agora, enquanto escrevo este relato, permaneço imóvel, com os olhos e os dedos se movimentando, porque qualquer tentativa de outro movimento é fatal, Dor que a gente não deseja para o pior ser da humanidade.