Sandra Fayad Bsb
Minhocário de Palavras
Textos
Alertei meus familiares e amigos. Se necessitarem ir a hospitais, tenham em mente que o Protocolo de Atendimento Universal, durante a pandemia é o seguinte: A triagem,normalmente realizada pelo enfermeiro de plantão, está orientada a avaliar que, havendo uma única queixa do paciente que PODE ser causado por Covid 19, deverá encaminhá-lo para a Ala de Contaminação, onde serão realizadas a consulta inicial e cerca de 2 horas de avaliações clínicas e exames. Lá também já estão PACIENTES CONFIRMADOS, sob exames complementares. Vi, confirmei e vivi isto em um hospital de ponta, recentemente. Como tenho um bom plano de saúde, procurei a emergência do hospital para solicitar a aplicação de medicamentos do tipo intra venosa, porque apresentava uma crise recorrente de enxaqueca, acompanhada de tosse seca à noite ( provavelmente tosse alérgica), creio que relacionadas a estresse e clima excesssivamente seco.
Ao perceber a gravidade do risco de efetiva contaminação a que fui submentida, retirei-me por conta própria de um dos box da Ala, após ouvir, por 2 minutos, diálogo entre médico e paciente no box vizinho, confirmando sua contaminação, além de muitos outros sons de tosse. Retornei à recepção, de onde fui direcionada a um consultório padrão, a pedido, para conversar com um médico. Este informou-me sobre o citado Protocolo, confirmado por profissional da saúde que me acompanhava. No entanto, mantive meu posicionamento de não aceitar o retorno àquela Ala. Como consequência foi cancelado o atendimento, com duas solicitações de exames por parte do médico, enquanto insistia na possibilidade de eu ter ali adentrado sendo portadora do virus, e estar colocando em risco todo o hospital. Retornei à casa com as seguintes conclusões: 1. esse protocolo é distorcido e radical; 2. em tempos de pandamia, só são passíveis de atenção os prováveis contaminados; 3. como afirmava meu amigo Abel já falecido: "bons planos de saúde levam pacientes à tratamentos desnecessários" e perigosos.
Finalmente, para livrar-me da enxaqueca, necessitei chamar um atendimento domiciliar, que me medicou em casa. E a tosse seca cessou após exame com resultado negativo para Covid e nebulização.
Ao perceber a gravidade do risco de efetiva contaminação a que fui submentida, retirei-me por conta própria de um dos box da Ala, após ouvir, por 2 minutos, diálogo entre médico e paciente no box vizinho, confirmando sua contaminação, além de muitos outros sons de tosse. Retornei à recepção, de onde fui direcionada a um consultório padrão, a pedido, para conversar com um médico. Este informou-me sobre o citado Protocolo, confirmado por profissional da saúde que me acompanhava. No entanto, mantive meu posicionamento de não aceitar o retorno àquela Ala. Como consequência foi cancelado o atendimento, com duas solicitações de exames por parte do médico, enquanto insistia na possibilidade de eu ter ali adentrado sendo portadora do virus, e estar colocando em risco todo o hospital. Retornei à casa com as seguintes conclusões: 1. esse protocolo é distorcido e radical; 2. em tempos de pandamia, só são passíveis de atenção os prováveis contaminados; 3. como afirmava meu amigo Abel já falecido: "bons planos de saúde levam pacientes à tratamentos desnecessários" e perigosos.
Finalmente, para livrar-me da enxaqueca, necessitei chamar um atendimento domiciliar, que me medicou em casa. E a tosse seca cessou após exame com resultado negativo para Covid e nebulização.
Sandra Fayad Bsb
Enviado por Sandra Fayad Bsb em 16/09/2020
Alterado em 16/09/2020
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