Sandra Fayad Bsb
Minhocário de Palavras
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Episódio 27 - Minha vida em Brasília:
No começo dos anos 70, com a cidade parcialmente estabilizada, Brasília passou a oferecer muitas possibilidades de trabalho e estudo. Abriam-se vagas para vários cargos, a serem preenchidas, através de concurso, para ingresso nas carreiras do Serviço Público Federal e Local. Na W3 Sul surgiam cursos de nível médio em áreas como química, mecânica, datilografia, taquigrafia, Língua Inglesa, contabilidade, pré-vestibular e outros. No final dos anos 60, eu havia começado o Curso de Taquigrafia, mas parei na metade porque fui aprovada no concurso da FEDF e comecei a trabalhar imediatamente. A Universidade de Brasília não conseguia atender à demanda dos jovens. Ser aprovado no vestibular para qualquer curso era quase como ganhar na loteria. As vagas nas outras duas Faculdades Particulares existentes - CEUB e UDF - também eram bastante concorridas. Portanto, ter acesso ao Ensino Superior era um grande desafio. Percebendo isto, propus ao marido que fizesse algum curso de especialização de nível médio ou que, juntos, investíssemos na preparação para o vestibular da UNB. Só consegui convencê-lo a cursarmos juntos ciências exatas (Química e Física), outro curso que abandonamos porque ele não se adaptou, e não se animou a investir em outra área. Eu, que há muito tempo, estava de olho na Faculdade de Jornalismo - o curso mais badalado da época - resolvi arriscar. Prestei vestibular no CEUB, sem preparação prévia. Fui aprovada, matriculei-me, mas...
No começo dos anos 70, com a cidade parcialmente estabilizada, Brasília passou a oferecer muitas possibilidades de trabalho e estudo. Abriam-se vagas para vários cargos, a serem preenchidas, através de concurso, para ingresso nas carreiras do Serviço Público Federal e Local. Na W3 Sul surgiam cursos de nível médio em áreas como química, mecânica, datilografia, taquigrafia, Língua Inglesa, contabilidade, pré-vestibular e outros. No final dos anos 60, eu havia começado o Curso de Taquigrafia, mas parei na metade porque fui aprovada no concurso da FEDF e comecei a trabalhar imediatamente. A Universidade de Brasília não conseguia atender à demanda dos jovens. Ser aprovado no vestibular para qualquer curso era quase como ganhar na loteria. As vagas nas outras duas Faculdades Particulares existentes - CEUB e UDF - também eram bastante concorridas. Portanto, ter acesso ao Ensino Superior era um grande desafio. Percebendo isto, propus ao marido que fizesse algum curso de especialização de nível médio ou que, juntos, investíssemos na preparação para o vestibular da UNB. Só consegui convencê-lo a cursarmos juntos ciências exatas (Química e Física), outro curso que abandonamos porque ele não se adaptou, e não se animou a investir em outra área. Eu, que há muito tempo, estava de olho na Faculdade de Jornalismo - o curso mais badalado da época - resolvi arriscar. Prestei vestibular no CEUB, sem preparação prévia. Fui aprovada, matriculei-me, mas...
Sandra Fayad Bsb
Enviado por Sandra Fayad Bsb em 20/05/2019
Alterado em 20/05/2019
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