Sandra Fayad Bsb
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ACHILLEA MILLEFOLIUM
Sandra Fayad
Achillea Millefolium é o nome de batismo que os cientistas deram para a erva medicinal parecida com uma pequena samambaia, pertencente à família Asteraceae. Popularmente conhecida como Mil Folhas ou Milefólio, recebe também os apelidos de erva-de-carpinteiro, mil-em-ramas, erva-de-cortaduras, aquiléa, de acordo com a tradição, a região onde é cultivada ou, ainda, conforme suas aplicações curativas.
Lendária, conta-se que o nome Achillea vem de Aquiles, o herói da mitologia grega. Ao nascer, sua mãe o mergulhou numa infusão da erva (milefólio), para que ele se tornasse invencível. De fato, Aquiles se tornou um grande guerreiro, mas possuía um ponto fraco: justamente os calcanhares, por onde ela a segurou e que ficaram fora do banho da erva. Conta-se, ainda, que mais adiante, na guerra de Tróia (ocorrida há mais de 3000 anos), Aquiles foi ferido no calcanhar pela flecha envenenada de Bali. Então Afrodite o socorreu e usou essa mesma planta para tratar do ferimento.
Originária da Europa (alguns afirmam que é também natural da Ásia), essa erva pode ser encontrada em praticamente todo o território brasileiro. Caracteriza-se pela delicadeza de possuir folhas verdes longas, estreitas e finamente segmentadas. Quando floresce, apresenta flores geralmente brancas, tenras, delicadas. Apesar disso, não é muito exigente quanto ao local de moradia. Aceita viver em qualquer tipo de solo permeável, mesmo pobre e com poucas chuvas (até Brasília serve!). Mas, se lhe oferecerem solos ricos em argila e matéria orgânica, vai preferir, é claro! De qualquer forma, não dispensa a luz solar plena e gosta de ser plantada preferencialmente na primavera e no outono. Multiplica-se por estaquia formando touceiras, que vão se espalhando por onde lhe permitirem as condições do terreno e de umidade. Por esta razão, é recomendável delimitar bem a área onde se pretende cultivá-la para que não prejudique outras plantas próximas. Com seis meses de idade, já pode ser colhida e utilizada para tratamento de variados males. Pode ser guardada para uso futuro em recipiente escuro e livre de umidade, se previamente desidratada à sombra, o que dá um pouco de trabalho, devido à grande quantidade de água em suas folhas e flores.
Uma de suas principais aplicações é o combate à dor, o que lhe rendeu o apelido que mais pegou: Novalgina. Na Revista Abril nº 12 – Seu Guia Prático de Plantas Medicinais – é atribuída ao Dr. Sérgio Tinoco Panizza, Farmacêutico-Industrial, Diretor Científico da ABRAFITO (Associação Brasileira de Fitoterapia), a informação de que essa erva possui propriedades antiinflamatórias e cicatrizantes, devido à existência da substância azuleno, dentre outras, na sua composição física. No entanto, não consegui comprovar a veracidade desta afirmação. Por outro lado, encontrei, no livro e no site do Farmacêutico, informações de que ela é eficaz como expectorante, adstringente, tônico amargo, estimulante das funções digestivas (estomacal e intestinal), cálculos renais, gases intestinais, cólicas menstruais e renais e dores reumáticas.
Segundo os farmacêuticos Anderson Domingues Corrêa, Rodrigo Siqueira Batista e Luis Eduardo M. Quintas, essa planta usada na forma de chás, é considerada importante no combate às infecções das vias aéreas superiores, diarréia, febre, gases e como auxiliar no tratamento da gota; em banhos e compressas, é indicada para hemorróidas, contusões, caimbras, feridas, úlceras da pele e calvície.
Na indústria alimentícia, é ingrediente básico na fabricação de licores e aromatizantes, especialmente as cultivadas em regiões montanhosas, que apresentam aroma mais acentuado.
Fontes:
1- Plantas que curam (Cheiro de Mato)– Sylvio Panizza - 23 ª edição
2- Plantas Medicinais (do cultivo à terapia) - Anderson Domingues Corrêa, Rodrigo Siqueira Batista e Luis Eduardo M. Quintas – Ed. Vozes
3 - Revista Abril nº 12 – Seu Guia Prático de Plantas Medicinais
4 - http://www.panizza.com.br/Produtos/PlantaseErvas.asp#
5 - http://www.panizza.com.br/Fitoterapia/Fitoterapia.asp
6 – Vivência e Conhecimento Empírico
Visite: http://www.sandrafayad.prosaeverso.net/
(Texto do meu livro "Animais que Plantam Gente")
Sandra Fayad
Achillea Millefolium é o nome de batismo que os cientistas deram para a erva medicinal parecida com uma pequena samambaia, pertencente à família Asteraceae. Popularmente conhecida como Mil Folhas ou Milefólio, recebe também os apelidos de erva-de-carpinteiro, mil-em-ramas, erva-de-cortaduras, aquiléa, de acordo com a tradição, a região onde é cultivada ou, ainda, conforme suas aplicações curativas.
Lendária, conta-se que o nome Achillea vem de Aquiles, o herói da mitologia grega. Ao nascer, sua mãe o mergulhou numa infusão da erva (milefólio), para que ele se tornasse invencível. De fato, Aquiles se tornou um grande guerreiro, mas possuía um ponto fraco: justamente os calcanhares, por onde ela a segurou e que ficaram fora do banho da erva. Conta-se, ainda, que mais adiante, na guerra de Tróia (ocorrida há mais de 3000 anos), Aquiles foi ferido no calcanhar pela flecha envenenada de Bali. Então Afrodite o socorreu e usou essa mesma planta para tratar do ferimento.
Originária da Europa (alguns afirmam que é também natural da Ásia), essa erva pode ser encontrada em praticamente todo o território brasileiro. Caracteriza-se pela delicadeza de possuir folhas verdes longas, estreitas e finamente segmentadas. Quando floresce, apresenta flores geralmente brancas, tenras, delicadas. Apesar disso, não é muito exigente quanto ao local de moradia. Aceita viver em qualquer tipo de solo permeável, mesmo pobre e com poucas chuvas (até Brasília serve!). Mas, se lhe oferecerem solos ricos em argila e matéria orgânica, vai preferir, é claro! De qualquer forma, não dispensa a luz solar plena e gosta de ser plantada preferencialmente na primavera e no outono. Multiplica-se por estaquia formando touceiras, que vão se espalhando por onde lhe permitirem as condições do terreno e de umidade. Por esta razão, é recomendável delimitar bem a área onde se pretende cultivá-la para que não prejudique outras plantas próximas. Com seis meses de idade, já pode ser colhida e utilizada para tratamento de variados males. Pode ser guardada para uso futuro em recipiente escuro e livre de umidade, se previamente desidratada à sombra, o que dá um pouco de trabalho, devido à grande quantidade de água em suas folhas e flores.
Uma de suas principais aplicações é o combate à dor, o que lhe rendeu o apelido que mais pegou: Novalgina. Na Revista Abril nº 12 – Seu Guia Prático de Plantas Medicinais – é atribuída ao Dr. Sérgio Tinoco Panizza, Farmacêutico-Industrial, Diretor Científico da ABRAFITO (Associação Brasileira de Fitoterapia), a informação de que essa erva possui propriedades antiinflamatórias e cicatrizantes, devido à existência da substância azuleno, dentre outras, na sua composição física. No entanto, não consegui comprovar a veracidade desta afirmação. Por outro lado, encontrei, no livro e no site do Farmacêutico, informações de que ela é eficaz como expectorante, adstringente, tônico amargo, estimulante das funções digestivas (estomacal e intestinal), cálculos renais, gases intestinais, cólicas menstruais e renais e dores reumáticas.
Segundo os farmacêuticos Anderson Domingues Corrêa, Rodrigo Siqueira Batista e Luis Eduardo M. Quintas, essa planta usada na forma de chás, é considerada importante no combate às infecções das vias aéreas superiores, diarréia, febre, gases e como auxiliar no tratamento da gota; em banhos e compressas, é indicada para hemorróidas, contusões, caimbras, feridas, úlceras da pele e calvície.
Na indústria alimentícia, é ingrediente básico na fabricação de licores e aromatizantes, especialmente as cultivadas em regiões montanhosas, que apresentam aroma mais acentuado.
Fontes:
1- Plantas que curam (Cheiro de Mato)– Sylvio Panizza - 23 ª edição
2- Plantas Medicinais (do cultivo à terapia) - Anderson Domingues Corrêa, Rodrigo Siqueira Batista e Luis Eduardo M. Quintas – Ed. Vozes
3 - Revista Abril nº 12 – Seu Guia Prático de Plantas Medicinais
4 - http://www.panizza.com.br/Produtos/PlantaseErvas.asp#
5 - http://www.panizza.com.br/Fitoterapia/Fitoterapia.asp
6 – Vivência e Conhecimento Empírico
Visite: http://www.sandrafayad.prosaeverso.net/
(Texto do meu livro "Animais que Plantam Gente")
Sandra Fayad Bsb
Enviado por Sandra Fayad Bsb em 09/01/2018
Alterado em 15/01/2018
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