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MINHA SINA
(Poema de Lippia Alba)*
Tão pequeno eu era
Tão pobre eu era
Tão frágil eu era
Que só me restava parecer grandioso.
Tão mal amado eu era
Tão desprezado eu era
Tão esquecido eu era
Que só me restava parecer muito amado.
Tão prisioneiro eu era
Tão refém eu era
Tão algemado eu era
Que só me restava parecer livre.
Tão quase nada eu era
Tão tão pouco eu era
Tão mínimo eu era
Que só me restava parecer o todo poderoso.
Em cada ato...
Vi a minha limitação e tive aversão por mim
Vi a minha solidão e tive pena por mim
Vi a minha pequenez e tive vergonha de mim.
Bsb, 08/01/2015
Sandra Fayad Bsb e Lippia Alba
Enviado por Sandra Fayad Bsb em 09/01/2016
Alterado em 09/01/2016
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