: Helder Castro
"Dinda,
quase meia noite de ontem, acabei de ler seu livro.
Batuta! Acho que descreve bem seu pai!
Pelo que li, entendi e senti, Jorge era/é um sujeito positivo, alegre, persisitente, determinado, otimista, corajoso, valente, amigo, simples, apaixonado pela vida, enfim, batuta mesmo, na extensão da palavra.
Quanta dificuldade, né, Dinda? Quanta beleza também ... Parece-me que a facilidade torna as pessoas, os acontecimentos e os sentimentos frouxos, chochos, carentes de vida, pobres de emoções verdadeiras. A história do Batuta não, ela é rica, viva, pulsante, comovente, instigante, estimulante! Quanta sorte suas em terem tantas dificuldades ... (paradoxal, né?)
Fico feliz por você ter tantas boas lembranças, fico grato por dividí-las consoco.
Chorei algumas vezes, quando li, mas não fiquei triste em qualquer momento da narrativa; a energia de Jorge fazia prever sucesso ou, pelo menos, graça à frente. Gostei, ainda, dos depoimentos. Bom, Dinda já lhe descrevi com muitos adjetivos antes, mas, agora, tenho um definitivo: VOCÊ É BATUTA, DINDA!
Lendo seu livro, fiz uma descoberta científica: "batutice" é transmitida geneticamente! Espero ser contagiosa também! Beijo grande de seu afilhado emprestado. Salve, Jorge!" (Helder Castro é cirurgião dentista).