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Sandra Fayad Bsb
Minhocário de Palavras
Meu Diário
23/09/2007 20h28
Horta Comunitária
Criada em 01/08/2006 por meu pai, a Horta Comunitária se chamará "Horta Comunitária Seu Catalão", em sua homenagem. Sobre ela há vários textos circulando no momento: 

1 - 
http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/658942
2 - Embora pequena, a Horta Comunitária é suficiente para que a vizinhança tenha acesso a folhas para chás e temperos para carnes e saladas (ervas verdes perfumadas). Há também os benefícios de: leitura de poesias, podendo participar com contribuição literária; de visitar as plantas, conhecendo suas propriedades e benefícios; assistir ao espetáculo diário da passarada (beija-flores, sabiás-laranjeira, sabiás-da-terra, gaviões, pombos), lagaritixas, borboletas, que conosco se comunicam, ao redor da horta, alegrando nossa vida; usufruir da sombra e dos frutos doces da mangueira e do jambeiro; produzir, criar, enriquecer, incorporar e divulgar a idéia.

recebemos doações de vasos de plástico, adubo, mudas, sementes, alimentos para pássaros, garrafas. Necessitamos de: garrafas com tampa, potinhos de iogurte, três pequenos holofotes, irrigação aérea (material e mão de obra), vasos de fibra de coco, bebedouros para pássaros, mudas/sementes de: mil folhas, camomila, eucalipto, hipérico, gengibre, fumo - e fumo de rolo para preparo de defensivos.  
Participe da nossa horta!  Ela é mutável, multiplicável, atuante!
3.
O que é a horta comunitária:
 A horta comunitária da 713 Norte ocupa um espaço de 3,80 m de largura x 9,00 m de comprimento e está situada à sombra de uma mangueira e um pé de jambo muito produtivos. Fica na frente da residência da escritora Sandra Fayad,  tendo como vizinhos o Conselho Federal de Farmácia, o Bar.Com e a Biblioteca Comunitária T-Bone. Em seu interior existem mais de trinta e cinco espécies de ervas para chás e temperos,  além das chamadas plantas protetoras, tudo bem organizado em pequenos canteiros (com tocos de bambu e tijolinhos) e em vasos comuns, cuidadosamente preparados  com adubação orgânica, mantidos e aguados pela moradora, com a colaboração da comunidade. Algumas plantas são bastante conhecidas como salsa, coentro, tomilho, almeirão, cebolinha, dente-de-leão, erva-cidreira, guaco, capim santo, mastruço, arruda, comigo-ninguém-pode, espada de São Jorge, abre-caminho; outras são consideradas nobres como alfazema, capuchinha, cânfora, macelinha, losna, manjericão, camomila, barba-de velho, sálvia, babosa, dinheiro-em-penca, citronela, carqueja, cavalinha, melissa, funcho, poejo, orégano.

Além das plantas, circulam no local grande quantidade de pássaros como sabiá-laranjeira, sabiá-da-terra,  beija-flor, pombos (no inverno), gaviões, e também lagartixas. Diariamente, dezenas de moradores e transeuntes não resistem e param no local para admirar o trabalho comunitário e ler as mensagens e as poesias que a escritora deixa no mural ou são penduradas em garrafas plásticas dentro e ao redor do jardim. São homenagens às plantas e aos animais, descrevendo sua personalidade e preferências, como se fossem pessoas, e que, em breve, farão parte de um livro inédito, para o qual está sendo aguardado patrocínio. Está sendo formado um grupo de participação, apoio e colaboração, onde todos se interessam e se beneficiam do que é produzido. A idéia passou a ter característica de projeto, que poderá ser implantado em qualquer ponto da cidade, como Entrequadras, blocos residenciais ou comerciais, quintais, estacionamentos.  

 Histórico e mais informações sobre a idealizadora do projeto:

Sandra Fayad é goiana, candanga, economista, funcionária pública, autora em três livros (coletâneas), colaboradora e colunista de vários sites de literatura e do Jornal Impresso “Diário de Catalão”, onde escreve sobre a fauna e a flora em extinção e ecologia. Tem vasta experiência com manuseio da terra e plantas medicinais. Foi proprietária do Sítio Capuchinha, onde produzia mudas de cerca de 60 espécies de ervas para chás e temperos, adaptando-as ao clima do cerrado. Organizou uma mini-horta em um Bloco Residencial na Asa Norte. Defende a idéia de que quem reina é a natureza; nós somos seus súditos e a ela devemos render homenagens.   

 

 

Publicado por Sandra Fayad Bsb
em 23/09/2007 às 20h28
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