No início da gestão de Sérgio Bueno na Presidência do CCAN, foi publicado o Boletim Informativo nº 01 do Ano I da Entidade. Tive o privilègio de constar em uma das reportagens sobre as atividades sociais desenvolvidas na Asa Norte. Confiram!
INFORMATIVO CCAN
Brasília, julho de 2O2O
Ano 1 - No 1
Periodicidade: Bimestral - Contato e envio de pauta: conselhocomunitarioan@gmail.com
Uma horta para chamar de sua
Quem passa pela 713 Norte (SHCGN) já deve ter visto um espaço verde, convidativo e instigante, que agrega em um terreno pequeno, uma grande variedade de espécies vegetais, que atraem, por sua vez, pequenos animais e insetos. Trata-se de um Micro Ecossistema Urbano. Criado em 2006, pela moradora da quadra, Sandra Fayad, no quintal de casa, a missão do espaço verde é demonstrar compromisso pelo meio ambiente e utilizá-lo para a educação ambiental.
O prefeito da quadra, Ricardo Macedo, conta que a iniciativa tem o apoio
da prefeitura, no geral, de forma interativa entre moradores da quadra e o
Espaço e, no particular, na busca pela articulação com outros espaços similares existentes na Asa Norte, para a troca de experiências. De acordo com ele, um processo de articulação com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Administração do Plano Piloto, com apoio do Conselho
Comunitário da Asa Norte (CCAN), foi retomado, no sentido de abraçar
a Gestão de Resíduos Sólidos na Asa Norte, projeto do SLU, utilizando a
Horta Comunitária como modelo para essa gestão. No entanto, devido à
Pandemia, as articulações foram suspensas.
“Não temos dúvidas de quão é significante para a comunidade da 713 Norte a manutenção desse espaço, que possibilita uma série de interações, tanto da comunidade como de pessoas de outras quadras, outras cidades do entorno, de outros Estados e até de outros países, quer seja pela simples admiração do espaço em si, quer pelo contato mais prático com à sua manutenção”, afirma.
Para Ricardo, a iniciativa permite desde a compostagem, a partir do resíduo orgânico gerado em casa, até a sua adubação e, até mesmo um aprendizado fitoterápico, uma vez que cada planta medicinal possui sua descrição e atuação. “Ou seja, é um espaço vivo propício à Educação Ambiental e, claro, ao consumo dos seus frutos, sejam eles físicos ou intelectuais. Estão todos convidados para uma visita”, diz.
DIVERSIDADE – O Micro Ecossistema Urbano abriga mais de cem espécies de vegetais orgânicos, entre plantas medicinais e ornamentais e, condimentos, em uma área de cerca de 40 m2. Ali, ela faz adubo, planta, limpa, rega, colhe e doa. Doa excedente de folhagens e mudas diversas.
Ao atrair dezena de visitantes (ao menos antes do isolamento social) a área se presta à pesquisa e divulgação. Além de contribuir para a criação de projetos semelhantes em todo o Distrito Federal. “Esse lugar proporciona o recebimento do público, entre eles estudantes e pesquisadores e, o convite palestras, oficinas, feiras, entrevistas e a participação em projetos sociais”, conta Sandra, em um dos vídeos que já divulgou nas Redes Sociais.Com um sistema de irrigação por gotejamento, ela mantém hortas suspensa e térrea. E se orgulha de que as espécies atraiam abelhas, pássaros, borboletas, minhocas e lagartixas. “É um museu natural vivo”, afirma