Marcos Fayad é ator e (talvez) produtor de teatro. Minha relação de parentesco com ele deve-se ao fato de sua mãe ser prima da minha mãe e de terem sido muito amigas. Ambas se foram há muitos anos. Encontrei-o no Facebook a pouco tempo e adicionei-o como amigo. Mas... infelizmente não deu certo. Antes que eu o excluísse, ele providenciou o meu bloqueio ao seu perfil. Abaixo estão os diálogos que ele manteve abertos ao público, sem que eu tenha acesso às minhas postagens para deletá-las:
04/10/2011
Lendo jornais e revistas, viajando com espetáculos, conversando com pessoas percebo que ninguém sabe NADA de Goiás. Abaixo do Piauí. O que projeta um Estado é sua cultura vibrante, não politiquinhos mequetrefes e carreiristas ou jornalecos q/ repetem notícias requentadas de ontem que até o UOL publica com dois dias de antecedência... Pro Brasil somos uns anônimos. Tb pudera!
Dê uma passada de olhos nos quadros políticos/sociais/culturais...só provincianos que falam pros seus próprios umbigos...e ainda acham Miami o máximo!!!!
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Não sou goiana por acaso.
Sou poeta.
Sou da terra de Bernardo Élis.
Sou da terra de Mendonça Teles.
Vim lá de Atenas de Goiás, vim do brejo,
Da beira do Rio São Marcos,
Que põe na algibeira o Tejo.
Cardei sob a jabuticabeira
Mais formosa de Hidrolândia;
Tomei dois dedos de pinga,
E a pluma fui fiar na represa
do “corgo” Pirapitinga.
Não sou goiana por acaso.
Sou poeta.
Sou da terra de Coelho Vaz.
Sou da terra de Mendonça Teles.
Nasci no “Santuário da Serra Dourada”.
Sou “pungente”.
Dou “uma galinha para não entrar numa briga”
e “um nerole para” dela não sair.
Mas não gosto de intriga,
Nem conto vantagem.
Fui cordata com Minas Gerais,
Generosa com Tocantins;
Com Brasília, fui dadivosa.
Não sou goiana por acaso
Sou poeta.
Sou da terra de Bira Galli.
Sou da terra de Mendonça Teles.
Sou das margens do Tocantins.
Sou das margens do Araguaia,
Onde sento na areia da praia
E penso em como a vida era
Nos tempos de Anhanguera.
Não sou goiana por acaso.
Sou poeta.
Sou da terra de Júlio Pinto de Melo
Sou da terra de Mendonça Teles,
Que orgulhoso ergue nossa bandeira
E versa em elegante caçoado
Do “passopreto” à “botina ringedeira,”
Da metrópole ao povoado,
Com parada em “Colibris”
De João Felício, o profeta.
Não sou goiana por acaso.
Sou poeta.
Sou da terra de Cornélio Ramos.
Sou da terra dos Mendonça Teles.
Carrego “uma tristeza telúrica
num coração aberto de sorrisos.”
“Quero te amar mas”...
Confesso meus medos.
“Tenho sentimentos
espetados nos dedos”.
(*) poesia adaptada: declamada em Goiânia no evento em comemorativo dos 40 anos de literatura do escritor José de Mendonça Teles.
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