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Sandra Fayad Bsb
Minhocário de Palavras
Meu Diário
27/04/2008 19h32
REPORTAGEM NO CORREIO BRASILIENSE DE 27/09/2007


Links: http://folhaverde.wordpress.com/2007/09/page/2/
e http://neliaf.multiply.com/journal/item/914/Sandra_a_jardineira_fiel

O alecrim-do-campo serve para combater reumatismo, bronquite e má digestão. A tensão e o estresse podem se resumir à lembrança de um mal-estar natural do dia-a-dia, se você tomar um chá de folhas ou flores de alfazema. A cânfora, a losna e o poejo podem ser úteis na hora de melhorar a respiração, espantar cólicas e vermes ou enfrentar uma gripe ou forte resfriado com menos desconforto. Receitas das avós, tradição de cura pelas plantas ou estratégia caseira de ter à mão uma boa variedade de opções. Não importa, o que interessa à poeta e economista Sandra Fayad é cultivar uma velha paixão: fazer brotar no quintal, na chácara ou no jardim canteiros de plantas medicinais, aromáticas ou de valor simplesmente estético.

A natureza sempre em primeiro lugar. Fruteiras, roseirais ou um belo e rico ervanário para atender à família e aos vizinhos, isso é o que toca o espírito de Sandra. Atender não somente vizinhos e conhecidos, mas também aqueles que se interessam pelo tema e procuram aderir à antiga e necessária arte de plantar e colher. Quem passa na frente de sua horta comunitária, plantada na calçada da 713 Norte, nos fundos de sua casa, não resiste e pára por uns segundos, minutos, dependendo de quem passa e pára. A maioria deseja conhecer a jardineira e seus canteiros de ervas. Saber o que é aquilo, em plena passagem pública.

Horta comunitária
Tudo começou quando ela perdeu a chácara que tinha no Lago Oeste — teve de vendê-la por motivos familiares em 2005. Na época, Sandra achou que ficaria de vez sem suas 60 espécies de ervas medicinais. Mal sabia ela que, menos de um ano depois, teria uma horta comunitária na sua calçada. “Desde que reformamos a casa eu paquerava esse espaço. Mas só em agosto de 2006 que papai capinou esta área que seria um jardim para que eu plantasse as minhas ervas”, lembra Sandra.

Pouco mais de um ano depois, o local mudou. A neta de Sandra, Mariana, 18 anos, participou de tudo desde o comecinho. “Primeiro achei que era loucura invadir assim o jardim da calçada, mas hoje vejo como foi legal a iniciativa dela, as pessoas gostam mesmo”, diz a estudante de enfermagem. Com boa vontade e ajuda de muita gente, hoje a Horta Comunitária da 713 Norte exibe 32 espécies cultivadas em seus apenas 36 metros quadrados, entre elas salsa, coentro, tomilho, almeirão, cebolinha e erva-cidreira. Outras consideradas nobres também crescem na horta: alfazema, capuchinha, cânfora e manjericão.

Para algumas plantas, Sandra compôs poesias e pendurou os textos no meio do jardim, dentro de garrafas de plástico recicladas. A mangueira, que dá a sombra e proteção para a horta, ganhou um poema especial: Mãe mangueira (…)/ Alma verde me acenando da janela/ Ninho de pombos, imigrados do inverneiro/ Grandiosa, porém discreta, singela/ (…).

E a mangueira tão querida também ganhou um mimo: Sandra arrumou uma cerca e uma rede para servir de aparador para os frutos. Fica enrolada em uma estrutura de bambu e na época que a árvore está carregada, a cerca é esticada, paralela ao chão, a quase 2m de altura. “Como as mangas estão muito no alto, elas amadurecem, caem e se esborracham no chão. Agora resolvemos o problema com esta cerca”.

O local, cercado por bambus, é visitado diariamente por moradores e transeuntes. “Qualquer pessoa pode plantar ou colher, desde que seja com carinho”, diz Sandra. Enfeitam o ambiente pequenas estatuetas de duendes. “É para agradar aos esotéricos. E as crianças adoram”, justifica a moradora. Para completar o projeto, vem a parte da reciclagem. Sandra usa garrafas pet para ajudar na irrigação e umidade do solo e também para pendurar seus poemas. Sim, ela escreve poemas para as ervas que ali crescem. E todos os outros textos que já escreveu louvando a natureza estão publicados na Internet, no endereço: www.sandrafayad.prosaeverso.net

Canteiro de amizades
Foi só a aposentada começar a plantar para receber o apoio dos vizinhos e transeuntes. Alguns doaram vasos de plástico, adubo, mudas e sementes. Outros trouxeram potes e até alpiste para os pássaros. E ainda teve gente que pôs a mão na massa, como Israel Angelo Pereira, que trabalha quase em frente à horta como coordenador de projetos do Açougue T-Bone. Ajudou Sandra na construção da estrutura da cerca que protege a horta.

O sucesso foi tanto que Sandra arrumou um canal para melhorar a comunicação com o público. Deixou uma pequena urna improvisada em um potinho de plástico ao lado da horta. Dentro dela, papéis e canetas. Mais de 20 pessoas já responderam. Elogiam. Agradecem. Perguntam. E contribuem. “Conheci gente da quadra que nunca tinha visto antes”, alegra-se a aposentada. Uma dessas virou amiga do peito. É a gaúcha de Porto Alegre Leoni Pasinato dal Pozzo. Mora na 712 Norte. “Fui atraída pela horta, já cultivava umas mudinhas no meu apartamento e resolvi vir aqui para doá-las”, observa. Isso foi em março deste ano. Hoje, seis meses depois, Sandra e Leoni se tornaram amigas de todas as horas.

Na horta de Sandra aprende-se também sobre a funcionalidade medicinal das plantas. Por exemplo, as folhas de eucalipto podem render chá para combater febre e dores reumáticas. Já as sementes de funcho podem ser eficazes para a falta de leite materno ou no combate a gases e cólicas. Para Sandra, as plantas são uma riqueza pouco explorada. “Somos aqui súditos da natureza, mas não a conhecemos direito”, ressalta.

Correio Brasiliense (e encontrado no blog da amiga Nelia)

Publicado por Sandra Fayad Bsb
em 27/04/2008 às 19h32
 
27/04/2008 19h23
REPORTAGEM NA REDE GLOBO - BOM-DIA DF DE 24/05/2008
LINK:
http://dftv.globo.com/Dftv/0,6993,VDD0-2982-20080424-320647-0,00.html



Reportagem
Passatempo saudável
Rafael Monaco / Pity Ribeiro

Os canteiros da casa da aposentada Sandra Fayad mudaram a paisagem urbana da 713 Norte. Ao invés de plantar flores ela fez uma horta. A idéia veio depois de vender uma chácara. Assim, o melhor passatempo dela foi trazido do campo para cidade.

Cultivada há dois anos, a horta já abriga 60 espécies de ervas. Tem milho, tomate cereja, um limoeiro e até um pé de batata yacon. “Nessa área onde reina a natureza, nós somos os súditos. Somos pequenos perante eles. À medida que você os conhece, percebe que nós somos minúsculos”, observa Sandra.

A aposentada Odília Guerra mora no edifício da frente. Um dia abriu a janela e ficou curiosa com o que viu. Ela se apresentou para Sandra e se ofereceu para ajudar. Elas ficaram amigas. “A sociedade está mais vulnerável a bens materiais. Então, nós estamos cuidando do nosso universo”, afirma.

O corretor de imagens Clidenor Lima também faz a parte dele. Foi na horta comunitária que ele encontrou a chance de plantar as pimentas que tanto gosta. Conversou com Sandra e começou a plantar. “Preparei as mudinhas e nós plantamos. Vieram as chuvas e as intempéries. Algumas mudas morreram, mas já deram alguns frutos”, conta.

Na horta comunitária, o que se planta vai para a mesa ou para a bandeja, como o suco de capim-santo com limão fresquinho servido por Sandra. Saúde!

Publicado por Sandra Fayad Bsb
em 27/04/2008 às 19h23
 
18/04/2008 14h31
Lançamento do Livro ANIMAIS QUE PLANTAM GENTE

Sinopse  


 


 


Animais que Plantam Gente é o resultado da vivência da autora aliada à ampla pesquisa sobre a sensibilidade e o comportamento de plantas e animais em extinção. O livro tem o formato de 42 conjuntos (foto, poesia e crônica), que podem ser lidos em grupo ou individualmente e em qualquer ordem. Cada conjunto descreve um animal ou uma planta, destacando sua importância na natureza. O leitor poderá enredar-se em curiosidades como as de que o fruto da Lobeira é a razão de ser da elegância do Lobo-Guará, que a sociedade não vê com bons olhos o comportamento da Ema Fêmea e se divertir com um Show de Lagartixas no Asfalto, enquanto a florzinha do Jambu deixa as mulheres excitadas e confiantes na eficácia da Catuaba e nos poderes do Açaí.  

Publicado por Sandra Fayad Bsb
em 18/04/2008 às 14h31
 
23/09/2007 20h28
Horta Comunitária
Criada em 01/08/2006 por meu pai, a Horta Comunitária se chamará "Horta Comunitária Seu Catalão", em sua homenagem. Sobre ela há vários textos circulando no momento: 

1 - 
http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/658942
2 - Embora pequena, a Horta Comunitária é suficiente para que a vizinhança tenha acesso a folhas para chás e temperos para carnes e saladas (ervas verdes perfumadas). Há também os benefícios de: leitura de poesias, podendo participar com contribuição literária; de visitar as plantas, conhecendo suas propriedades e benefícios; assistir ao espetáculo diário da passarada (beija-flores, sabiás-laranjeira, sabiás-da-terra, gaviões, pombos), lagaritixas, borboletas, que conosco se comunicam, ao redor da horta, alegrando nossa vida; usufruir da sombra e dos frutos doces da mangueira e do jambeiro; produzir, criar, enriquecer, incorporar e divulgar a idéia.

recebemos doações de vasos de plástico, adubo, mudas, sementes, alimentos para pássaros, garrafas. Necessitamos de: garrafas com tampa, potinhos de iogurte, três pequenos holofotes, irrigação aérea (material e mão de obra), vasos de fibra de coco, bebedouros para pássaros, mudas/sementes de: mil folhas, camomila, eucalipto, hipérico, gengibre, fumo - e fumo de rolo para preparo de defensivos.  
Participe da nossa horta!  Ela é mutável, multiplicável, atuante!
3.
O que é a horta comunitária:
 A horta comunitária da 713 Norte ocupa um espaço de 3,80 m de largura x 9,00 m de comprimento e está situada à sombra de uma mangueira e um pé de jambo muito produtivos. Fica na frente da residência da escritora Sandra Fayad,  tendo como vizinhos o Conselho Federal de Farmácia, o Bar.Com e a Biblioteca Comunitária T-Bone. Em seu interior existem mais de trinta e cinco espécies de ervas para chás e temperos,  além das chamadas plantas protetoras, tudo bem organizado em pequenos canteiros (com tocos de bambu e tijolinhos) e em vasos comuns, cuidadosamente preparados  com adubação orgânica, mantidos e aguados pela moradora, com a colaboração da comunidade. Algumas plantas são bastante conhecidas como salsa, coentro, tomilho, almeirão, cebolinha, dente-de-leão, erva-cidreira, guaco, capim santo, mastruço, arruda, comigo-ninguém-pode, espada de São Jorge, abre-caminho; outras são consideradas nobres como alfazema, capuchinha, cânfora, macelinha, losna, manjericão, camomila, barba-de velho, sálvia, babosa, dinheiro-em-penca, citronela, carqueja, cavalinha, melissa, funcho, poejo, orégano.

Além das plantas, circulam no local grande quantidade de pássaros como sabiá-laranjeira, sabiá-da-terra,  beija-flor, pombos (no inverno), gaviões, e também lagartixas. Diariamente, dezenas de moradores e transeuntes não resistem e param no local para admirar o trabalho comunitário e ler as mensagens e as poesias que a escritora deixa no mural ou são penduradas em garrafas plásticas dentro e ao redor do jardim. São homenagens às plantas e aos animais, descrevendo sua personalidade e preferências, como se fossem pessoas, e que, em breve, farão parte de um livro inédito, para o qual está sendo aguardado patrocínio. Está sendo formado um grupo de participação, apoio e colaboração, onde todos se interessam e se beneficiam do que é produzido. A idéia passou a ter característica de projeto, que poderá ser implantado em qualquer ponto da cidade, como Entrequadras, blocos residenciais ou comerciais, quintais, estacionamentos.  

 Histórico e mais informações sobre a idealizadora do projeto:

Sandra Fayad é goiana, candanga, economista, funcionária pública, autora em três livros (coletâneas), colaboradora e colunista de vários sites de literatura e do Jornal Impresso “Diário de Catalão”, onde escreve sobre a fauna e a flora em extinção e ecologia. Tem vasta experiência com manuseio da terra e plantas medicinais. Foi proprietária do Sítio Capuchinha, onde produzia mudas de cerca de 60 espécies de ervas para chás e temperos, adaptando-as ao clima do cerrado. Organizou uma mini-horta em um Bloco Residencial na Asa Norte. Defende a idéia de que quem reina é a natureza; nós somos seus súditos e a ela devemos render homenagens.   

 

 

Publicado por Sandra Fayad Bsb
em 23/09/2007 às 20h28
 
19/09/2007 20h24
Participação em Cirandas Pág 4
1- Ciranda Flores (Lemberg) : http://www.crlemberg.com/cirandas/flores.htm
Publicado por Sandra Fayad Bsb
em 19/09/2007 às 20h24
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